A energia solar fotovoltaica já funciona como uma avalanche do bem impossível de se deter. Independente de quaisquer tipos de vinculação político-partidária, há que aplaudir a isenção dos impostos de importação dos insumos e produtos ligados ao setor que fora assinada pela Presidente da República. O que é bom para o Brasil temos que apoiar. Esperamos que o Congresso Nacional tenha um comportamento altivo e não se deixe levar pelos os lobbies de concessionárias e distribuidoras na versão final da resolução 482 que lá tramita. Há grande aflição e expectativa dos empreendedores sobre esse assuntos. Além de estar ocupando uma das vanguardas e protagonismo com um dos grandes geradores de empregos, sabemos também para cada R$ 1 investidos retorna R$ 3. Desculpem-me da imodesta! A frase que diz ser a mais democrática energia fornecida pela mãe Natureza, de nossa simples autoria, pois não estratifica o cidadão por mais humilde que seja o seu lar, já está sendo disseminada e inclusive li um artigo escrito pelos CEO’S da Absolar usando esse termo. Quem tiver vontade e oportunidade pode constatar nos meus artigos que disponibilizo nesse meu site/blog. A frase “Dá a Cezar o que é de Cezar ainda vale!
A geração solar fotovoltaica e os arcos elétricos.
A corrente contínua exige material específico.
Novos cabos específicos para a geração fotovoltaica constituem um passo importante para dar maior segurança nessas instalações que trabalham com geração de corrente contínua, que é uma tecnologia ainda pouco difundida em todos os segmentos consumidores. Os arcos elétricos nesse tipo de corrente têm caraterística mais perigosa e,por isso, materiais usados que foram submetidos a ensaios específicos e possuem o devido certificado ajudam a disseminar a fotovoltaico. Aquele velho ditado: ” A primeira impressão é que fica”. Essa tecnologia de geração está em franco desenvolvimento e precisa se consolidar com uma excelente alternativa para o consumidor. Afinal de contas, é o mais interessado e deve ser preservado.
O bom senso indica que não pode conter o avanço da Tecnologia!
Existem nichos no Brasil que podem ajudar a alavancar a disseminação da fotovoltaica que são os prédios públicos, os campi universitários, centro de pesquisas e as demais escolas do ensino básico. A maioria sabe que já existe um decreto presidente da época do FHC que determina que os prédios do governo federal são obrigados a montar um Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE), (acho esse termo inapropriado visto que energia não se perde, portanto, gosta mais do termo uso racional de energia). Pouca se fala sobre a implantação dessa comissão. É aquele lugar comum: O Brasil não carece de leis e sim de quem as obedecem. A energia fotovoltaica de GD é uma extraordinária tecnologia de combate ao desperdício de energia, pois diminui sobremaneira as perdas técnicas, e os chamados “gatos de energia”, que representam uma sangria e é um dos fatores que motivam termos também um custo de MWh um dos mais caros do mundo, que representa uma grande contradição em virtude da nossa matriz energética ser predominantemente renovável. A fotovoltaica representa também uma janela muito boa de oportunidade para o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia, pois há uma importação massiva da China de equipamentos e equipamentos para a tecnologia fotovoltaica. Nunca nos esqueçamos que somos abundantes em silício, um das matérias primas para o fabrico de módulos solares. Embora haja grande lobby das Concessionárias e Distribuidoras, a luta contra o avanço dessa tecnologia é inglória para eles, para bem do Brasil e da natureza. Lembremos que energia solar é a fonte que dá origem a praticamente a 100% das demais!
Não podemos ir contra o mundo desenvolvido!
Ainda bem que o bom senso predomínio! Lembro-me do Proinfa, programa da Eletrobras destinado às fontes alternativas de energias. Por incrível que pareça,
em torno de uma década, deixava de fora a geração fotovoltaica. Na
ocasião escrevi ao Professor Tomasquim, titular do programa de
Pesquisas Energéticas que estranhava tal ausência. De forma gentil,
respondera-me que brevemente a fotovoltaica seria incluída. O que
acontecera. Evidentemente longe de que isso fora a causa de sua
inclusão. Hoje, é inexorável que é a fonte mais promissora no mundo e
no Brasil não há o que duvidar! Cresce em torno de 200% ao ano, ou
seja, três vezes a sua capacidade instalada. No futuro muito próximo,
vislumbramos que os carros autônomos e elétricos da Tesla dos USA e de outros famosos marcas predominarão e, num futuro também muito próximo,
terão embarcado a tecnologia fotovoltaica. Já existe na França uma
auto-estrada com placas fotovoltaica e está em desenvolvimento e perto
de se consolidar uma tecnologia que permite a geração à noite.
Esperamos que o lobby das concessionárias e distribuidoras junto ao
Congresso Nacional não atrapalhe e crie obstáculo em modificações na
resolução 482, que está lá tramitando. Todos os empreendedores do
setor estão temendo que haja retrocesso. A expectativa é grande. No
país estamos desperdiçando uma enorme oportunidade em obter recursos
através do crédito de carbono, sobretudo na grandes empresas e
condomínios residenciais. São nichos ainda muito pouco explorados. As
próximas gerações e natureza ficarão gratas!
Extraordinárias invenções!
Os inversores de frequência vieram dar um upgrade na utilização dos extraordinários motores de indução que, na nossa modesta opinião, é um das maiores invenções de equipamentos elétricos que representa como se fosse um transformador gerante, que também é uma das mais importantes invenções do setor. Imaginem o mundo sem esses dos equipamentos, como seria!?. Portanto, com os inversores de frequência o controle de velocidade desses motores foi um passo gigantesco. Vide a sua incorporação no transporte vertical, por exemplo nos elevadores de uso diverso. Considero que a eletrônica de potência uma aliada espetacular para as aplicações da eletrotécnica. O mundo da ciência e da tecnologia é algo apaixonante e por isso que amo a Engenharia desde os meus tenros anos. A energia solar fotovoltaica nem teria ganho um impulso para levá-la aos dias atuais para uma célere disseminação se não existisse a tecnologia dos inversores de frequência.
A importância de uma imprensa livre!
É um tema que importa a todos os segmentos do conhecimento humano que transitam pela cultura, tecnologia, ciência e artes etc.Para o bem da democracia no nosso país, é alvissareiro que se pode comemorar os 95 anos de existência de uma meio de comunicação imprenso da importância do jornal OGlobo. Como no corpo humano existem os órgãos que os classificamos como vital para para sua existência, podemos dizer também que para um regime democrático que se diz maduro é imprescindível a existência de uma imprensa livre das amarras de qualquer tipo de censura, inclusive das que podemos classificá-las como as impostas internamente. Sou leitor assíduo de oGlobo e, mais raros, de outros meios de comunicação imprenso. Desde os primórdios, quando o homem utilizava a pedra; a madeira e chumbo para fazer as suas “gravações”, os meios de comunicação evoluíram extraordinariamente e, hoje, o leque se expandiu e apareceram o rádio, a televisão, a internet e outros meios da mídia. No meu caso específico, muito embora faço uso de praticamente de todos disponíveis, não dispenso o prazer inusitado de ter em mãos um jornal imprenso e tradicional. Envio meus parabéns a esse jornal e desejo vida longa!
Que os lobbies das Concessionárias e Distribuidoras não atrapalhem!
A energia solar fotovoltaica já é em torno de 3% da nossa capacidade
instalada. Vejam como somos um país privilegiado em termos de um
matriz energética predominantemente renovável, inigualável no mundo.
Hoje, todos lemos que as grandes corporações internacionais com enorme
capacidade de investimento, de acordo com as últimas reuniões feitas
com o vice-presidente da República, exigem que o Brasil diminua o
desmatamento nas regiões amazônicas sob pena de postergarem investir
no nosso ambiente e, as fontes renováveis desempenham papel importante
para a diminuição da designada pegada ecológica, que somos acusados
com sendo uma das maiores do mundo. As duas mais promissoras fontes, a
eólica, que venta muito no nordeste, norte e sul do país justamento no
período seco, funcionando como importante complementação as usinas
hidrelétricas, e a fotovoltaica que na prática não tem sazonalidade,
clamam que os lobbies não atrapalhem seus crescimentos, a fim de que
as outras nações não nos classifiquem com uma que negligencia o
combate aos impactos ambientais.
Uma expansão inexorável!
Cada vez mais as grandes corporações começam a enxergar na geração solar fotovoltaica um inestimável investimento para diminuir os custos da energia consumida e evitando a chamada inflação elétrica das concessionárias e distribuidoras de energia. É preciso que as grandes industrias chamadas eletro-intensivas, que são grandes consumidoras, como os segmentos beneficiadoras de metais, se voltam para essa energia cujo preço vem caindo bastante e cada vez mais aparecem inovações no setor. Os maiores demandadores são ainda as edificações residenciais. O ideal e que tenhamos um processo famoso chamado ganha-ganha, ou seja, seja bom para todos os segmentos.
Alguns entraves para a expansão dos automotivos elétricos
Ainda carecemos de um maior desenvolvimento na tecnologia das baterias. O peso, custo, tamanho e problema dos impactos ambientais são problemas a serem vencidos pela pesquisa e inovação para os automotivos elétricos. Embora no que tange à autonomia, no percurso diário para idas e vindas para o trabalho não nos parece um grande problema. Identifico que há nos grandes deslocamentos, por exemplo, interestaduais. A instalação de eletro-postes também se constitui num obstáculo importante para os carros elétricos para a expansão de seu uso. Os projetos elétricos do novos edifícios têm que adotar o uso de recarga desses carros, sobretudo no critério do cálculo da demanda. As próprias concessionárias precisam se dedicar a esse futuro problema. Será, sem dúvida, modificações importantes para a norma 5410. Os carros autônomos elétricos já têm uma demanda razoável nos USA, com o protagonismo da Tesla, e também na Europa. Não há dúvida que serão os carros do futuro próximo!
A energia solar a mais democrática e do futuro!
A geração de energia fotovoltaica vem ganhando uma dimensão cujo crescimento se assemelha a uma exponencial, sobretudo nos países considerados mais desenvolvidos e aonde já está num estágio tecnológico bastante maduro. É irreversível que as energias renováveis serão o esteio para atender a demanda da sociedade por energia elétrica, especialmente a de origem solar, que a designo como a mais democrática das energias, pois chega a todos sem qualquer tipo de estratificação.O vertiginoso aumento da sua capacidade instalada a coloca, num futuro próximo, na vanguarda das fontes renováveis. O que nos preocupa e que, embora sejamos um país tropical e próximo da linha do equador, ainda existem grandes entraves burocráticos das concessionárias no que tange a facilitar a tramitação na legalização dos sistema fotovoltaicos tanto residencial, comercial e industrial. Os lobbies das concessionárias estão se movimentando para encarecer a energia fotovoltaica, ou seja, no sistema designado como de geração distribuída. Pretendem agir para modificar a resolução 482, em detrimento dos cidadãos e corporações que objetivam instalá-la nos seus ambientes. Desculpe-nos pelo tecnicismo. Por uma questão de justiça, sou a favor de que seja cobrada a TUSD ( taxa de utilização do sistema distribuição ) mas, não a referente a TUST ( taxa de utilização do sistema de transmissão), pois se caracterizarão como medidas que prejudicará o citado crescimento, por inexorável aumento de custo. Há países europeus que têm uma capacidade instalada muito maior do que a nossa em sistema fotovoltaico, com por exemplo: Alemanha, Estados Unidos, Japão, Espanha etc, embora sejamos um país que recebe uma incidência solar média de 5,4KWh/m² que é uma das maiores do mundo e, se nos compararmos com a China, temos que sentir “ vergonha” Esse é o país que está dominando todo o ciclo da tecnologia do fabrico de equipamentos e painéis (módulos) ligados ao setor. Somos uma Nação que teima em remar contra a correnteza. Portanto, para que não sejamos eternos e contumazes pagadores de royalties de mais um setor, é fundamental que se faça investimento para que possamos cumprir o ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico, quais sejam: do copiar; imitar e do inovar. No plano da execução de projeto existe uma mútua responsabilidade, de um lado os que pretendem ser um projetista e instalador em sistema fotovoltaico, do outro lado a ANEEL ( Agência Reguladora de Energia Elétrica), as Distribuidora/Concessionária de energia elétrica. Quanto ao cliente final é preciso que seja atendido com plena satisfação, pois será o disseminador dos benefícios que a fotovoltaica gera. No contexto macro essa geração, associada às outras fontes renováveis, como destaca para a eólica sobretudo na regiões norte e nordeste, poderá contribuir preponderantemente para minimizar ou até evitar a crise de geração hidroelétrica que tem nos afetado nos últimos anos, auxiliando na postergação do uso da geração termoelétrica que, maioria sabe, é danosa ao meio ambiente, com os males do efeito estufa, chuvas ácidas etc. Paralelamente, são obtidos também benefícios econômicos e sociais. Segundo a ANEEL , vislumbra-se um horizonte mais otimista e o cenário está mudando, havendo uma previsão de que até 2024 o setor atingirá a ordem de grandeza de bilhões de reais e que pelo menos 887 mil consumidores receberão crédito, cuja capacidade instalada totalizará em torno de 3,2GW ( três vírgula dois ). A expansão da energia fotovoltaica trará benefícios evidentes para o meio ambiente e a natureza e as gerações futuras ficarão gratas. Como epílogo: CUIDAR DA NATUREZA TEM UM CONTEXTO TRANSCENDENTAL E ESTÁ EM CONSONANTE COM AS VERDADEIRAS POSTURAS ESPIRITUAIS!