Como sempre, tem que haver o necessário equilíbrio!Temos lidos com grande satisfação que a capacidade instalada brasileira de geração fotovoltaica, que tem a predominância dos consumidores residenciais, vem aumentando também no segmento dos grandes consumidores. Não é novidade para quem estuda o assunto que os consumidores residenciais pagam uma energia que subsidia os segmentos comerciais e, sobretudo, o industrial. Portanto, essa mudança pode, sem ser utópico, contribuir para que a chamada “inflação do KWh” para os residenciais tenha um crescimento mais justa. O potencial desse país é enorme para expandir a sua capacidade instalada na fonte solar. É evidente que tudo nada vida tem que ter a dosagem do equilíbrio , ou seja, nem oito e nem oitenta. As chamadas fazendas solares não podem sacrificar terras férteis para produção do agronegócio, segmento no qual o Brasil é um dos grandes protagonistas. Já é um assunto que merece um estudo profundo e cuidadoso. Está aqui um bom tema para as dissertações e teses de mestrado e doutorado.
Nem oito nem oitenta!
Publicado por hiltonferreiramagalhes
Engenheiro Eletricista/Eletrônico; Mestre em Ciências de Engenharia Elétrica-Sistema de Potência/COPPE-UFRJ; Mais de 4 décadas de experiência em projetos de engenharia e docência de 1º, 2º e 3º. Atualmente se dedica a projetos de eficência energética e geração fotovoltaica, a qual considera a do futuro bem próximo. Vide sistema off e on grid que crescem mais de 2 vezes por ano no Brasil. Excelente instrumento para obtenção de crédito de carbono. Ver mais posts